Caiu um pingo no meu rosto
Olhei para o alto, não chovia
No fim, poderia ter suposto
Que as árvores ainda estavam encharcadas e vazias
Passei os dedos finos na pele
Era de textura diferente
Talvez sua origem eu erre
Mas minha mente não a reconhece
Eu pensei no mar
Talvez o vento tenha a trazido
Pensei ter voado de outro lugar
Como uma casa envolta de trigo
Enfim, coloquei o pingo na língua
E de seu gosto salgado, que lastima!
O pingo que envolveu-se em minha mente
Não passava de uma lágrima!
Sophia Bassi
Sophia, é muito desenvolta a forma como você escreve. Suavidade e força caminham juntas em seus escritos. Muito bom te ler.
ResponderExcluirBeijo
Clau Assi